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Trago a carne consumida, do pedir do corpo possuído. Trago o desejo impregnado nos poros, na lascívia dela que me roga para ser tocada, mexida, penetrada. Trago o corpo solitário, aceso da vontade de orgasmos inesgotáveis. Trago a luxúria fundida na ponta dos dedos que exploram a entrada desenfreada. Trago os seios arrepiados, do vislumbre do prazer que preciso receber. Trago-a intumescida, molhada, palpitante da certeza de um segundo de adrenalina a invadir-me a mente. Trago o suor de uma entrega, a tocar-me a ponta da língua. Trago o aroma a mim, ao meu sabor, agarrado ao meu tocar. Trago prazer queimado a ferro em brasa na pele, na dor lancinante que o instinto me instiga a saciar. Trago-me louca, neste vício de me ter.
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